Com a visão de ninguém se ferir gravemente ou morrer em um veículo Volvo até 2020, a montadora decidiu concentrar na segurança um dos valores principais da empresa. Levando isso em consideração, a Volvo apresenta constantemente tecnologias para aprimorar a condução e segurança dos veículos.
A novidade agora é um sistema de câmeras que vai monitorar as reações do motorista. A intenção é agir a tempo de evitar acidentes ao detectar, no condutor, sinais de cansaço, distração e também sintomas de intoxicação, por embriaguez ou drogas.
O sistema funciona da seguinte forma: ao detectar que o motorista está intoxicado ou distraído, os sensores e câmeras espalhados pela cabine comandarão uma intervenção no veículo. Primeiro, a velocidade será limitada. Depois, o serviço Volvo On Call será acionado remotamente. Por fim, a velocidade do carro será reduzida até que ele pare com segurança.
A intervenção também poderá ocorrer se o condutor não responder a sinais de alerta ou estiver em risco de cometer um acidente capaz de produzir ferimentos graves ou fatais.
A Volvo explica, ainda, que o sistema vai constatar se o motorista está com os olhos fechados durante um tempo maior que o natural, assim como estar guiando fora da faixa por muito tempo. Saídas irregulares da pista e reações lentas demais, também serão passíveis de intervenção.
Outra medida anunciada, também com o objetivo de eliminar os acidentes fatais, é a limitação da velocidade de seus carros. A partir de 2021, os novos modelos da Volvo só poderão chegar a 180 km/h.
Embriaguez ao volante
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), conduzir sob a influência de álcool ou qualquer substância ou droga psicoativa aumenta o risco de acidente com morte e lesões graves. O risco de uma colisão no trânsito começa com baixos níveis de concentração de álcool no sangue e aumenta significativamente quando o a Concentração de Álcool no Sangue (BAC) do motorista é ≥ 0,04 g/dl.
No caso do uso de drogas psicoativas, o risco de incorrer em um acidente de trânsito aumenta em diversos graus. O risco de acidente fatal com uma pessoa que consumiu anfetaminas, por exemplo, é cerca de 5 vezes o risco de alguém que não o fez.